* Magney Castro
Não da mais
prá seguraré tanta arte
vindo á tona
que não tem
como frear.
Dançam, cantam,
tocam e encantam
o lugar.
Vibram
com emoção
explosão.
Giram em cima
de rodas vivas
contidas no olhar.
Com seus andares
cambaleantes, errantes
giram com o mundo.
Com seus corpos
á esmos,
desleixo.
Mãos que
não se tocam,
imploram um encontro.
Olhos que
não vêem,
lêem a alma do lugar.
Zumbido
nos ouvidos,
silêncio profundo.
Bocas entreabertas,
balbuciam palavras
sem sentido.
Mente sem ação,
abstração.
Fonte inesgotável
do divino.
Sublime destino
nos chama
a dançar.
Eficientes
na arte da vida
pedem passagem
para se expressar.
Poesia do Site http://sitedepoesias.com
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